sábado, 30 de maio de 2015

 
 


 
 

O nascimento de uma Linguística do Texto: da frase ao texto - as três fases de construção da Linguística Textual (Conteúdo 2).



A Linguística Textual surgiu na Alemanha, nos anos sessenta do século XX, momento em que o paradigma formal da linguagem, centrado na análise exclusivamente interna ao sistema linguístico, deixava de responder adequadamente a vários problemas que se foram instaurando na linguística por pesquisadores de diferentes linhas de pesquisa. Na tradição, a Linguística Textual passou por três fases.

As três fases de construção da linguística textual são:
 

 
 
1° Fase: Transfrástica:
Análise transfrástica, que começou a ser desenvolvida nos anos 1960, é o estudo do fenômeno da co-referenciação, os quais não podiam ser explicados pelas teorias semânticas e/ou sintáticas.
A análise transfrástica também se aplica ao estudo de outros fenômenos transfrásticos, tais como a pronominalização, seleção dos artigos (definidos ou indefinidos), concordância dos tempos verbais, entre outros.
 
2° Fase: Gramática Textual:
Complexo de preposições sintático-semânticas, estrutura pronta e acabada, produto de uma competência linguística idealizada e maior unidade linguística com sequência coerente e consistente de signos linguísticos.
 
3° Fase: Teoria do Texto:
Texto é uma unidade de sentido, um ato de comunicação social.  (planejamento, verbalização e construção).



 


 



Construindo sentidos no texto: organização estrutural e processamento textual (Conteúdo 3).






Sentidos no Texto
 
Todo texto precisa de um sentido, um caminho seguido pelo leitor, que é necessário ser construído anteriormente pelo produtor do texto. O sentido de um texto na teoria é divido em duas partes: processamento textual e organização estrutural.
 
Processamento Textual
O texto deve sempre ser entendido como um processo. Quando escrevemos um texto, toda ação precisa ser acompanhada por processos cognitivos. O produtor do texto precisa ter certos conhecimentos para que o que ele está produzindo tenha um conteúdo e uma boa definição do que está tentando passar, o que chamamos de conhecimento de memória, pois são fatores tirados da mente de quem escreve e é passado para as palavras, além de ser difícil escrever um texto bom sem usar sua carga de experiência e conhecimento, o que é em um texto enaltece um todo. Segundo estudiosos o conceito do processamento textual se dividem em três grandes sistemas de conhecimento, que são responsáveis pelo processamento textual:
 
 Linguístico: Corresponde ao conhecimento da gramatica que o autor possui. Esse conhecimento que será importante na escolha das palavras a serem usadas, inclusive no uso dos elementos coesivos. Afinal, um texto com um bom vocabulário é tido por muitos como um texto bem escrito.
 Enciclopédico ou de mundo: Corresponde às informações armazenadas na memoria de cada individuo, é um conhecimento que abrange tudo pelo que o produtor do texto já passou, já leu ou já refletiu. Seja situações histórias ou uma simples conversa com outra pessoa, tudo pode ser usado em um texto, seja para comparação ou um embasamento.
Interacional: Corresponde aos meios de linguagem e ações escritas pelo produtor, que são divididos em três tipos de conhecimentos:
 
Ilocucional: Reconhece os objetos pretendidos pelo autor do texto, deixando claro quem são personagens e o que são os locais usados, tendo um papel de situar o leitor segundo a intencionalidade do autor.
 
Comunicacional: É a quantidade de informação necessária para que o leitor seja capaz de reconstruir um objeto após a leitura de um trecho, ativando seu conhecimento de mundo.
 
Metacomunicativo: É aquilo que permite assegurar a compreensão de um texto por parte do leitor, fazendo uso do contexto para um bom entendimento do leitor sobre o tema pretendido pelo autor.
 
Superestrutural: É o que denota que tipo de texto que está sendo lido, seguindo uma fórmula certa para cada tipo textual.
 
 
Organização Estrutural
Este é um conceito que para alguns autores se orientam a partir de três níveis estruturais e inter-relacionáveis entre si: Superestrutural, Macroestrutural e microestrutural.
Superestrutural: Se refere tanto às estruturas textuais globais que permitem o reconhecimento dos gêneros ou tipos, como também envolve o conhecimento sobre estratégias esquemáticas cognitivas relacionadas à significação global da base textual. São estratégias facilitadoras na produção de textos que acionam na memória o conhecimento armazenado.
Macroestrutural: Conceito referente à coerência textual, o conhecimentos responsável por construir a significação global no texto através dos processos de produção e compreensão textual analisados numa leitura. A construção da coerência textual depende da organização feita pelo autor, por exemplo: Linguística, cognitiva, sócio cultural, interacional e pragmática. Platão &Fiorin definem a coerência textual como o que diferencia um texto de um aglomerado de frases.
Microestrutural: São as relações coesivas lineares que dizem respeito ao modo como esses elementos estão presentes no texto. Construída através de mecanismos gramaticais, que definem as relações entre frases e sequencias de frases.




 



Outras teorias cujo objetivo de estudo é o texto (Conteúdo 4).

 


Em linguística, a noção de texto é ampla e ainda aberta a uma definição mais precisa. Grosso modo, pode ser entendido como manifestação linguística das ideias de um autor, que serão interpretadas pelo leitor de acordo com seus conhecimentos linguísticos e culturais. Seu tamanho é variável.
“Conjunto de palavras e frases articuladas, escritas sobre qualquer suporte”.
“Obra escrita considerada na sua redação original e autêntica (por oposição a sumário, tradução, notas, comentários, etc.)”.
"Um texto é uma ocorrência linguística, escrita ou falada de qualquer extensão, dotada de unidade sócio comunicativa, semântica e formal. É uma unidade de linguagem em uso."
O interesse pelo texto como objeto de estudo gerou vários trabalhos importantes de teóricos da Linguística Textual, que percorreram fases diversas cujas características principais eram transpor os limites da frase descontextualizada da gramática tradicional e ainda incluir os relevantes papéis do autor e do leitor na construção de textos.
Um texto pode ser escrito ou oral e, em sentido lato, pode ser também não verbal.
Texto crítico é uma produção textual que parte de um processo reflexivo e analítico gerando um conteúdo com crítica construtiva e bem fundamentada.
Em artes gráficas, o texto é a parte verbal, linguística, por oposição às ilustrações.
Todo texto tem que ter alguns aspectos formais, ou seja, têm que ter estrutura, elementos que estabelecem relação entre si. Dentro dos aspectos formais temos a coesão e a coerência, que dão sentido e forma ao texto. "A coesão textual é a relação, a ligação, a conexão entre as palavras, expressões ou frases do texto”. A coerência está relacionada com a compreensão, a interpretação do que se diz ou escreve. Um texto precisa ter sentido, isto é, precisa ter coerência. Embora a coesão não seja condição suficiente para que enunciados se constituam em textos, são os elementos coesivos que lhes dão maior legibilidade e evidenciam as relações entre seus diversos componentes, a coerência depende da coesão.

 Entre outras formas de estudo do texto podemos citar:


 

Sociolinguística

 
 É o ramo da linguística que estuda a relação entre a língua e a sociedade. É o estudo descritivo do efeito de qualquer e todos os aspectos da sociedade, incluindo as normas culturais, expectativas e contexto, na maneira como a linguagem é usada, e os efeitos do uso da linguagem na sociedade. A sociolinguística difere a sociologia da língua em que o foco da Sociolinguística é o efeito da sociedade sobre a língua, enquanto a língua de sociologia foca o efeito de língua sobre a sociedade. A sociolinguística se sobrepõe a um grau considerável com a pragmática.

 
Há três termos importantes para a sociolinguística que podem ser facilmente confundidos entre si:
Variedade - a variedade são as diferentes formas de manifestação da fala dentro de uma língua, a partir dos diferentes traços que a condicionam, eles podem ser: sociais, culturais, regionais e históricos de seus falantes. As variedades linguísticas classificam-se como:
Dialeto: modo particular de uso da língua numa determinada localidade. Diferente do que pensam muitos linguistas, o termo dialeto não serve para designar variedade linguística.
Socioleto: é a variedade linguística de um determinado grupo de falantes que partilham os mesmos traços e experiências socioculturais.
Idioleto: é o modo particular de cada indivíduo expressar-se através da fala.
 
Cronoleto- variedade pertencente a uma determinada faixa etária, ou seja, modo próprio desta geração manisfestar-se.
 
Variante - o termo variante é utilizado nos estudos de sociolinguística para designar o item linguístico que é alvo de mudança. Assim, no caso de uma variação fonética, a variante é o alofone. Representa, portanto, as formas possíveis de realização. No entanto, na linguística geral, o termo variante dialetal é usado como sinônimo de dialeto.
 
Variável - a variável é o traço, forma ou construção linguística cuja realização apresenta variantes observadas pelo investigador.
 
 
Análise do discurso
 Ou análise de discurso é uma prática e um campo da linguística e da comunicação especializado em analisar construções ideológicas presentes em um texto. É muito utilizada, por exemplo, para analisar textos da mídia e as ideologias que os engendram. A análise do discurso é proposta a partir da filosofia materialista que põe em questão a prática das ciências humanas e a divisão do trabalho intelectual, de forma reflexiva.
De acordo com uma das leituras possíveis, discurso é a prática social de produção de textos. Isto significa que todo discurso é uma construção social, não individual, e que só pode ser analisado considerando seu contexto histórico-social, suas condições de produção; significa ainda que o discurso reflete uma visão de mundo determinada, necessariamente, vinculada à do(s) seu(s) autor(es) e à sociedade em que vive(m).
Texto, por sua vez, é o produto da atividade discursiva, o objeto empírico de análise do discurso; é a construção sobre a qual se debruça o analista para buscar, em sua superfície, as marcas que guiam a investigação científica. É necessário, porém, salientar que o objeto da análise do discurso é o discurso.
 
Pragmática
 
 É o ramo da linguística que estuda a linguagem no contexto de seu uso na comunicação. As palavras, em sua significação comum, assumem muitas vezes outros significados distintos no uso da língua e, mais recentemente, o campo de estudo da pragmática passou a englobar o estudo da linguagem comum e o uso concreto da linguagem, enquanto a semântica e a sintaxe constituem a construção teórica. A pragmática, portanto, estuda os significados linguísticos determinados não exclusivamente pela semântica proposicional ou frásica, mas aqueles que se deduzem a partir de um contexto extralinguístico: discursivo, situacional, etc.
 
 

 



Diferenças e características da fala e escrita (Conteúdo 5).






 
Fala é algum padrão das diversas línguas que existem no mundo. Para falar ou cantar, movimentamos cerca de uma dúzia de músculos da laringe, aproximadamente de diversas maneiras as cordas vocais. O ar que sai dos pulmões percorre os brônquios e a traqueia, chegando até a laringe, os músculos da gente se contraem, regulando a passagem do ar. Os movimentos da gente fazem as cordas vocais vibrarem e produzirem sons. Chegando a boca, o som laringiano é articulado graças à ação da língua, dos lábios, dos dentes, do véu palatino e do assoalho da boca.
A escrita consiste na utilização de sinais (símbolos) para exprimir as ideias humanas. A grafia é uma tecnologia de comunicação, historicamente criada e desenvolvida na sociedade humana, e basicamente consiste em registrar marcas em um suporte. O(s) instrumento(s) usado para se escrever e os suportes em que ela é registrada podem, em princípio, ser infinitos. Embora, tradicionalmente, conceba-se que a escrita tem durabilidade enquanto a fala seria mais "volátil", os instrumentos, suportes, formas de circulação, bem como a função comunicativa do texto escrito, são determinantes para sua durabilidade ou não.
 
Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante.
No Brasil, por exemplo, todos falam a língua portuguesa, mas existem usos diferentes da língua devido a diversos fatores. Dentre eles, destacam-se:
Fatores regionais: é possível notar a diferença do português falado por um habitante da região nordeste e outro da região sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma região, também há variações no uso da língua. No estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, há diferenças entre a língua utilizada por um cidadão que vive na capital e aquela utilizada por um cidadão do interior do estado.
Fatores culturais: o grau de escolarização e a formação cultural de um indivíduo também são fatores que colaboram para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve acesso à escola.
Fatores contextuais: nosso modo de falar varia de acordo com a situação em que nos encontramos: quando conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura.
Fatores profissionais: o exercício de algumas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas formas têm uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, químicos, profissionais da área de direito e da informática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas.
Fatores naturais: o uso da língua pelos falantes sofre influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma criança não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí falar-se em linguagem infantil e linguagem adulta.
 
 

 


Considerações sobre a analise da conversação (Conteúdo 6).

 
Desenvolvida inicialmente por sociólogos no campo da Étnometodologia como Harold Garfinkel, Harvey Sacs, Emanuel Schegloff e Gail Jeferson a Análise da Conversação tem como principio estudar as conversas e assim realizar transcrições da fala (tom de voz, gestos, expressões e etc.) para escrita.
No Brasil, foi lançado na década de 80, por Luiz Antônio Marcuschi, o primeiro livro sobre o assunto, assim nomeado, “Analise da Conversação”. São explicados diversos temas: A transcrição de conversações; Características organizacionais da Conversação; Organização de turno a turno; Organização de sequências; Organizadores globais: o caso da conversação telefônica; Marcadores conversacionais; Coerência conversacional e organização do tópico. Porém, entre todo o conteúdo torna-se relevante o modo como ocorre a transcrição onde o autor  mostra, por exemplo, que  se usa letras maiúsculas para dar ênfase, reticencias para as pausas e aspas para citações, entre outros.
Marcuschi tem como objetivo fazer com que se perceba que os sistemas organizacionais não foram propostos como normas para padrões de funcionamento e sim como procedimentos analíticos.
 

 
 
APLICACÃO EM FRASE:
Assinale a alternativa INCORRETA.  (Ênfase)
Disse Deus: “Haja Luz!”, e houve luz. (Citação)
Não há motivo para tanto... Mistério.  (Pausa)

 

LEITOR ANALISADOR E LEITOR (RE)CONSTRUTOR

Simplificando a terioa usada por Kato e Kleiman:

Na área de compreensão e leitura, onde temos processos inacessíveis à observação direta, tivemos duas concepções radicalmente opostas:
• Hipótese ascendente (bottomup), ou de dependente do texto;
• Hipótese descendente(top down) ou dependente do leitor.

Leitor analisador x leitor construtor

·         Leitor idealizado pelo modelo ascendente – analisa cuidadosamente o imput visual e que sintetiza o significado das partes menores para obter o significado do todo.

·          Leitor idealizado pelo modelo descendente – se apóia principalmente em seus conhecimentos prévios e sua capacidade inferencial para fazer predições sobre o que o texto dirá, utilizando os dados visuais apenas para reduzir incertezas.

Leitor construtor – analisador

Só é possível(coerente) se a leitura for vista como uma interação entre leitor e texto, sem privilegiar ou depreciar o valor dos dados lingüísticos. O leitor proficiente é aquele que faz uso apropriado desses processos, tornando-o fluente e preciso.

Leitor cooperativo

A ênfase nessa nova concepção, passa do conteúdo proposicional do texto para as intenções do autor. Nesse caso, a leitura é definida como um ato de adivinhação das intenções do autor, e na versão mais elaborada, como um ato de comunicação regido por regras conversacionais(contrato de cooperativismo).

Assim, vê-se que o texto é de fundamental importância, pois é na sua leitura literal que o leitor encontrará os indícios para os significados não-literais.

O LEITOR RECONSTRUTOR
* O texto não é apenas uma unidade formal, mas sobre tudo uma unidade funcional, isto é uma unidade de comunicação.

·         O modelo de leitura que vai definir como um ato de reconstrução dos processos de sua produção.
*A leitura como um ato de reconstrução dos processos de produção, parece-nos dar conta dessa interação leitor-autor, dado ela não se centrar no texto já estruturado, mas na simulação de sua construção.

·          Quando dizemos que, ao ler o texto acompanhamos o pensamento do autor, na verdade o que estamos dizendo é que entendemos o texto imaginando-nos como seus produtores.

·          A produção é vista como um processo de planejamento, através do qual o autor da mensagem codifica seus objetivos usando estratégias comunicativas.

·          O planejamento é o processo por meio do qual o produtor arma um curso de ação para satisfazer a um ou mais objetivos.

      Linguística      É de conhecimento que variação linguística e gramática são duas vertentes de estudo muito discutidas nos dias de hoje.

- Conceito
   A maioria das pessoas acham que a linguagem é apenas um modo de se expressar por meio das palavras porém vai muito além da fala ou da escrita. A linguagem pode não parecer, mas é um dos sistemas mais amplos que podemos conhecer em nossas vidas.

* todo meio de comunicação que o homem emprega pela homem
* qualquer meio de expressar sentimentos ou ideias
* todos conjuntos de sinais utilizados como meio de comunicação do homem.

 A linguagem divide-se em três grupos

* verbal : quando se usa a fala
* não verbal: quando se usa a escrita
* integrada: quando se usa a escrita e a fala juntamente.

Como já classificamos, língua é a linguagem verbal que as pessoas usam para se comunicar, em um determinado espaço geográfico.

Diferença entre a língua oral e a escrita

* a linguagem oral é mais abrangente
* a linguagem oral não se planeja
*  na comunicação oral, podemos utilizar recursos da linguagem não verbal.
* a língua escrita precisa ter entonação e nem ritmo
* a língua escrita não precisa ter entonação e nem ritmo
* ao quem vai receber a mensagem, recebe imediatamente
* na comunicação há repetição de palavras
* na comunicação oral, não pode se apagar o que foi dito.
* na escrita, pode haver a revisão
* na comunicação existem os marcadores convencionais
* na comunicação oral, existem a redução de palavras
* na escrita o aspecto será mais importante que a oral.
* comunicação, não segue necessariamente as regras impostas pela gramatica
* na comunicação oral é possível que compreensão seja feita se o emissor e receptor estejam no mesmo local.

 Quando a estudamos a linguística, também estudamos os seis elementos dela, são eles :

referente –referencial
emissor    -  emotiva
receptor  - conativa
canal        -  fática
mensagem – poética
código         - metalinguística



Como ensinar linguística aos alunos?     

   Para ensinarmos um aluno a variação linguística, devemos ter consciência de que o alunos primeiramente, nunca ouviu a respeitos sobre, a linguística, então primeiramente, devemos dar o um resumo básico, e seus conceitos, para que depois possamos entrar mais profundamente no assunto.
     A gramática, e a linguística no segundo momento devem ser trabalhadas simultaneamente juntas. Logo depois, que os alunos já estão acostumados com as duas matérias.
      Devemos então tratar especificamente no ensino de gramática e variação, o uso único do livro didático como ferramenta metodológica induz, tanto o aluno quanto o professor, a nutrir uma concepção de gramática fundada no senso comum. Com isso, a ideia de que a gramática é a mais absoluta representação da norma culta, portanto algo não infringível, ganha força e se perpetua na educação.
      O professor deve se utilizar da diversidade na fala dos seus alunos para mostrar como a gramática é algo importante, pois se ela fosse descartada de vez das aulas de Língua Portuguesa. É fato que não existe sala de aula homogênea, por este motivo, nesta abordagem, lançamos mão da concepção de heterogeneidade para explicar que o universo escolar é atravessado por linhas transversais de cultura, o que chamamos de multiculturalismo. O professor deve saber lidar com essas diferenças, optando por um ensino de inclusão, onde a prioridade é incentivar o desenvolvimento das práticas de letramento dos discentes.
         Nas aulas de Língua Portuguesa, temos que trabalhar, portanto, a variação da língua, mas jamais descartar a gramática tradicional, pois ambas são de suma importância e devem ser utilizadas juntas dentro de sala de aula. O professor deve procurar um ponto consensual entre ambas, para que não reproduza um ensino fundado em exclusões e preconceitos. Isso significa dizer que a variação da língua e a gramática tradicional devem caminhar lado a lado, já que ambas são importantes a uma visão científica de nossa língua materna. Mas para que isso aconteça da melhor forma possível, a escola deve adotar uma postura de ensino reflexivo, onde o discente seja levado a raciocinar sobre as várias manifestações discursivas da língua.    
           Para isso, tanto o ensino gramatical, quanto o ensino das variantes linguísticas devem ser voltados às práticas de letramento no ambiente institucional, tendo em vista que a escola é uma entidade social, onde é possível ter contato diário com gêneros  discursivos plurais.


 



 

 
Grupo formado por:

Claudia Corrêa
Douglas Martins
Jessica Ingrid
Marina Moreira
Marcela Almeida